quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O Ser Humano e o Caminho


É notório como, a cada ano, a cada década, a evolução no planeta terra age rápido. Vemos isto refletido, por exemplo, no avanço tecnológico. Quem nos anos 90 pensava que teria posse de um único aparelho (o celular!) que funcionaria como telefone móvel, pager (quem se lembra?), acesso à internet, câmera fotográfica e de vídeo, agenda telefônica e de compromissos...? Agora vem aí até a função de cartão de crédito... Meu Deus!
Mas a cada aquecimento tecnológico, também sentimos o esfriamento emocional do ser humano. Hoje as relações físicas (em comparação com as virtuais) têm durabilidade curta, antes namoro era namoro; hoje em dia, moças e rapazes muitas vezes não sabem se estão namorando ou simplesmente ficando. Hoje tem namorido para mulheres, para os homens, será o quê, namoesposa? Pior que nunca ouvi o termo exato, temo que as mulheres dos namoridos sejam nada ou, na melhor das hipóteses, somente namoradas...
São os casais que têm medo da entrega nas relações, do compromisso sério e que vivem a construir um relacionamento que a qualquer momento poderá deixar de existir... Motivos muitas vezes sem base fundamentada terminam as relações, mas estas são construídas de forma muito frágeis. E nem vamos falar agora de quem constrói as relações pensando somente no seu bem-estar, na presença de um alguém para ir aos lugares, em alguém para fazer as tarefas domésticas, esquecendo-se assim da responsabilidade afetiva que passa a ter com o outro, o companheiro.
E não é somente nas relações afetivas que se nota a fragilidade na construção de suas bases. Nota-se também a fragilidade na escolha profissional, hoje um jovem começa uma graduação de 4 ou 5 anos já pensando na possibilidade de não dar certo. Muitas vezes a começa simplesmente por dar satisfação aos pais ou a sociedade, na pior das hipóteses, e não porque realmente sente-se preparado para ingressar na vida adulta, uma vida de escolhas e de construção do caminho de vida. O oposto também é perigoso, o não escolher por ter medo e ir deixando o tempo passar, a vida lhe levar, faz com que sejam aceites na própria vida situações impostas pela família, pelo ritmo da sociedade...
O Caminho do Ser Humano é algo muito sério, muito individual e muito difícil de se descobrir. O importante é o ser humano, mesmo que jovem, ter consciência do que significa fazer escolhas, e que mesmo se optar por não escolher, isto já será uma escolha.
Atualmente, as terapias não-alopatas, as chamadas alternativas (não gosto muito deste termo, mas deixo isto para outra discussão) têm ampliado suas ferramentas de trabalho para auxiliar o Ser Humano na tarefa de descobrir o caminho, de encontrar o equilíbrio neste caminho, enfim, para auxiliar o Ser Humano a lidar com as emoções e as dúvidas na grande missão que é viver. 

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