É notório como, a cada ano, a cada década, a evolução no planeta terra age rápido. Vemos isto refletido, por exemplo, no avanço tecnológico. Quem nos anos 90 pensava que teria posse de um único aparelho (o celular!) que funcionaria como telefone móvel, pager (quem se lembra?), acesso à internet, câmera fotográfica e de vídeo, agenda telefônica e de compromissos...? Agora vem aí até a função de cartão de crédito... Meu Deus!
Mas a cada aquecimento
tecnológico, também sentimos o esfriamento emocional do ser humano. Hoje as
relações físicas (em comparação com as virtuais) têm durabilidade curta, antes
namoro era namoro; hoje em dia, moças e rapazes muitas vezes não sabem se estão
namorando ou simplesmente ficando. Hoje tem namorido
para mulheres, para os homens, será o quê, namoesposa?
Pior que nunca ouvi o termo exato, temo que as mulheres dos namoridos sejam nada ou, na melhor das
hipóteses, somente namoradas...
São os casais que têm medo da
entrega nas relações, do compromisso sério e que vivem a construir um
relacionamento que a qualquer momento poderá deixar de existir... Motivos
muitas vezes sem base fundamentada terminam as relações, mas estas são
construídas de forma muito frágeis. E nem vamos falar agora de quem constrói as
relações pensando somente no seu bem-estar, na presença de um alguém para ir
aos lugares, em alguém para fazer as tarefas domésticas, esquecendo-se assim da
responsabilidade afetiva que passa a ter com o outro, o companheiro.
E não é somente nas relações
afetivas que se nota a fragilidade na construção de suas bases. Nota-se também
a fragilidade na escolha profissional, hoje um jovem começa uma graduação de 4
ou 5 anos já pensando na possibilidade de não dar certo. Muitas vezes a começa
simplesmente por dar satisfação aos pais ou a sociedade, na pior das hipóteses,
e não porque realmente sente-se preparado para ingressar na vida adulta, uma
vida de escolhas e de construção do caminho de vida. O oposto também é
perigoso, o não escolher por ter medo e ir deixando o tempo passar, a vida lhe
levar, faz com que sejam aceites na própria vida situações impostas pela família,
pelo ritmo da sociedade...
O Caminho do Ser Humano é algo
muito sério, muito individual e muito difícil de se descobrir. O importante é o
ser humano, mesmo que jovem, ter consciência do que significa fazer escolhas, e
que mesmo se optar por não escolher, isto já será uma escolha.
Atualmente, as terapias não-alopatas,
as chamadas alternativas (não gosto muito deste termo, mas deixo isto para
outra discussão) têm ampliado suas ferramentas de trabalho para auxiliar o Ser
Humano na tarefa de descobrir o caminho, de encontrar o equilíbrio neste
caminho, enfim, para auxiliar o Ser Humano a lidar com as emoções e as dúvidas
na grande missão que é viver.
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